Após uma longa data, recomeço seguindo um novo caminho. Com passos apreensivos marco a terra molhada pela chuva do outono. Fenômeno atípico na natureza do meu ser, como um novo olhar para a mesma vida.
Estou enxergndo as nuances de cores que pintam as paredes imaginárias da minha solidão. Sinto o vento passando entre os meus cabelos, no alto de uma montanha gelada, só assim consigo entender minha indiferença quanto a paisagem viva que me rodeia.
Desejei mais alguns minutos e mais algumas linhas, queria expor mais um pouco da minha humanidade nos reflexos dos meus erros.
Sempre aprendo, vez ou outra, mudo quando sinto meu coração palpitar.
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